No meu último post neste blog, eu disse que ouvi uma "conversa de vestiário" hoje de manhã. Lembram-se, queridos e fíéis leitores? rs... Pois bem, vamos a ela!
Moro no Ipiranga, um bairro de classe média em SP. Assim sendo, lóooogico, serrista por natureza (ou, na melhor das hipóteses, cheio de convertidos de última hora ao Partido Verde... rs...). Então, imaginem vocês, meus caros, como eu me comporto nessas conversas... Sigo à risca o ditado "uma boca, dois ouvidos". Nada falo... mas tenho ouvido de tuberculoso! Adoro ouvir as catarses alheias... rs...
E o que ouvi? Que Dilma teria uma namorada, e que isso vazou na imprensa. Fiquei curioso... Fui checar no google e, de fato, parece que surgiu do nada uma tal de Veronica (não, não é a filha do José Serra), Verônica Maldonado, pra ser mais exato, se dizendo "namorada de Dilma por mais de 15 anos". Segundo a própria moça, mais nova, parece que é doméstica em MG e, "depois que Dilma se mudou para Brasília, se esqueceu dela" e "que tem provas contundentes comprovando a suposta união estável".
Verônica pede pensão em alguma vara de família Brasil afora, decorrente da suposta união estável... Tá!
Bom... depois dessa história, pergunto: e daí?!
Em primeiro lugar, venhamos e convenhamos, Dilma não é assim, pelo menos aparentemente, nenhum exemplo de "doçura"... Está muito longe do padrão "mocinha delicada"... Mas, se quer saber, isto, sob o meu ponto de vista, é até uma qualidade para uma futura Presidente da República. Já pensaram, caros leitores, ter uma Presidente toda frufruzinha?! Não é um cargo para qualquer um!!!! Tem que ter resistência, força e, sobretudo, estômago!!!! Só sendo muito macho, no sentido mais positivo do termo - e aqui ele cabe para homens e mulheres, inclusive heterossexuais! - para aguentar! Vá lá!
Demais disso - e muito mais importante: te interessa com quem Dilma Roussef dorme ou deixa de dormir?! A mim, não!!!! Extremamente injusto expor a intimidade alheia, levianamente - inclusive de uma candidata à Presidência da República - em um detalhe tão insignificante! Pra mim, o que interessa é que Dilma - ou Serra ou Marina - faça um bom governo, levando em conta a Lei e o bom senso, bem como os legítimos interesses do povo brasileiro... E não se ela (ou ele) dorme, dormiu ou dormirá com homens, mulheres ou os dois.
Acho que concordamos que a única coisa que não vale é ser pedófilo(a), já que é uma prática sexual, além de ilegal, insidiosa e perversa. Moralmente condenável!
Por último: pelo menos 10% da população no mundo é homossexual. Supõe-se que 20% seja bi. Eu acho que é muito mais que isso, rs... Sendo assim, ter um ou uma Presidente da República gay será um grande avanço em um país onde - pasmem!!!! - até 1977, por lobby da Igreja Católica, era proibido o divórcio.
Mais representativo e progressista impossível!!!
Dilma: preferindo homens, mulheres ou, quem sabe, os dois, você tem todo o meu respeito. E continua sendo uma mulher forte e admirável! Dedico esse post a todos os gays, lésbicas, bissexuais e "transgêneros" do Brasil. E mais: há muitos candidatos LGBT esperando pelo seu voto, para representar uma grande parcela da população que, sim, paga impostos como todo mundo, é cidadão como todos e merece, sim, todo o respeito! E viva o arco-íris!!!!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
Sobre as "diferenças", na política, na vida...
Não, caros leitores, não vou falar de Dilma hoje... Embora, claro, segundo umas conversas de vestiário que andei ouvindo hoje (acho ótimo conversa de vestiário de academia... é quase que uma sessão de análise coletiva... todo mundo fala a merda que quer sem censura nenhuma... rs...), também se aplica a ela.
Não votarei no Tiririca, na "mulher pêra", naquela que declama, sonoramente - em tom meio assim de telesexo: 6-9... 6-9... rs... - mas, enfim... vamos à análise: essas pessoas têm direito de se candidatar a um cargo eletivo? Respondo: se não forem analfabetos, sim!!!
A Constituição brasileira, quando trata dos direitos políticos, diz que todo brasileiro pode votar e ser eleito, desde que preencha, digamos, algumas condições de elegibilidade... Dentre estas, a principal - e fundamental - é a de que a pessoa seja alfabetizada. No Brasil, infelizmente ainda um país de "terceiro mundo", no entanto, ser alfabetizado equivale a pouco mais que saber desenhar o próprio nome. Nem poderia ser diferente enquanto as condições sociais ignorarem o que os especialistas chamam de "analfabetismo funcional": aquele que acomete grande parte da população, que torna os cidadãos incapazes de lerem, compreenderem e... enfim... interpretarem textos que ultrapassem a barreira de um simples recado... Algo um pouco mais profundo que: "fui à padaria, volto já!"
Bom... Nem vou falar de analfabetismo político... que aí, então, o buraco é mais embaixo... rs...
Assim sendo, voltando ao direito de serem eleitos tiriricas, mulheres pêras e congêneres... Se alfabetizados, e com votos suficientes, devem! Ignorar os direitos políticos dessas pessoas seria defender a desigualdade. Muitos se esquecem que, se começarmos a tratar tudo com dois pesos e duas medidas, sob o pretexto de uma pseudo-ética, estaremos ignorando a igualdade e, com isso, a um passo do autoritarismo - e do elitismo! No Império, o voto era censitário... somente pessoas da "elite" podiam votar e ser eleitas... Acho que ninguém em sã consciência defende a volta daqueles tempos no Brasil, quando até escravidão era legalizada, né?!
No entanto, o direito de se candidatar é garantido! Agora eleger-se é outra coisa! Para isso, tais "candidatos" precisam do voto popular... "Cada eleitor, um voto!"
Se o Tiririca, então, se elegerá por SP deputado federal com mais de 1 milhão de votos, é porque mais de 1 milhão de paulistas entendem que o Tiririca é o representante ideal para eles. Podemos simplesmente ignorar tal fato? Não. É lamentável? Não sei dizer. No entanto, se ele for democraticamente eleito, tem o direito de se sentar numa das cadeiras da Câmara dos Deputados por quatro anos!!!!
Assim, voltando ao chavão clássico: educação é fundamental! Somente com ela deixaremos de ter tantos cidadãos crendo que o Tiririca ou a "mulher fruta" são seus melhores representantes... Vale aqui o ditado popular: "cada povo tem o governo que merece".
Ainda voltarei nesse assunto.
Não votarei no Tiririca, na "mulher pêra", naquela que declama, sonoramente - em tom meio assim de telesexo: 6-9... 6-9... rs... - mas, enfim... vamos à análise: essas pessoas têm direito de se candidatar a um cargo eletivo? Respondo: se não forem analfabetos, sim!!!
A Constituição brasileira, quando trata dos direitos políticos, diz que todo brasileiro pode votar e ser eleito, desde que preencha, digamos, algumas condições de elegibilidade... Dentre estas, a principal - e fundamental - é a de que a pessoa seja alfabetizada. No Brasil, infelizmente ainda um país de "terceiro mundo", no entanto, ser alfabetizado equivale a pouco mais que saber desenhar o próprio nome. Nem poderia ser diferente enquanto as condições sociais ignorarem o que os especialistas chamam de "analfabetismo funcional": aquele que acomete grande parte da população, que torna os cidadãos incapazes de lerem, compreenderem e... enfim... interpretarem textos que ultrapassem a barreira de um simples recado... Algo um pouco mais profundo que: "fui à padaria, volto já!"
Bom... Nem vou falar de analfabetismo político... que aí, então, o buraco é mais embaixo... rs...
Assim sendo, voltando ao direito de serem eleitos tiriricas, mulheres pêras e congêneres... Se alfabetizados, e com votos suficientes, devem! Ignorar os direitos políticos dessas pessoas seria defender a desigualdade. Muitos se esquecem que, se começarmos a tratar tudo com dois pesos e duas medidas, sob o pretexto de uma pseudo-ética, estaremos ignorando a igualdade e, com isso, a um passo do autoritarismo - e do elitismo! No Império, o voto era censitário... somente pessoas da "elite" podiam votar e ser eleitas... Acho que ninguém em sã consciência defende a volta daqueles tempos no Brasil, quando até escravidão era legalizada, né?!
No entanto, o direito de se candidatar é garantido! Agora eleger-se é outra coisa! Para isso, tais "candidatos" precisam do voto popular... "Cada eleitor, um voto!"
Se o Tiririca, então, se elegerá por SP deputado federal com mais de 1 milhão de votos, é porque mais de 1 milhão de paulistas entendem que o Tiririca é o representante ideal para eles. Podemos simplesmente ignorar tal fato? Não. É lamentável? Não sei dizer. No entanto, se ele for democraticamente eleito, tem o direito de se sentar numa das cadeiras da Câmara dos Deputados por quatro anos!!!!
Assim, voltando ao chavão clássico: educação é fundamental! Somente com ela deixaremos de ter tantos cidadãos crendo que o Tiririca ou a "mulher fruta" são seus melhores representantes... Vale aqui o ditado popular: "cada povo tem o governo que merece".
Ainda voltarei nesse assunto.
domingo, 26 de setembro de 2010
Um poema de minha autoria...
Tava sem sono e, apesar de ruim... aqui vai um poeminha de minha autoria, procêis:
Amoralidade
Sou amoral, sim.
Talvez, muitas vezes, imoral.
Mas quem me julga por mau o faz mal,
como só o faz,
quem se diz moral.
Amoralidade vem de Amor,
antítese da Moralidade,
Amor pela Vida, pelo Sentir, pelo Êxtase,
pelo que foge da Normalidade.
Moral, muro,
prisão onde impera o duro,
que se diz puro,
em que me torturo.
Preciso pular o muro!
Se ser amoral é imoral,
e ser moral é normal,
me faça despir do normal,
para ser imoral!
Amoralidade
Sou amoral, sim.
Talvez, muitas vezes, imoral.
Mas quem me julga por mau o faz mal,
como só o faz,
quem se diz moral.
Amoralidade vem de Amor,
antítese da Moralidade,
Amor pela Vida, pelo Sentir, pelo Êxtase,
pelo que foge da Normalidade.
Moral, muro,
prisão onde impera o duro,
que se diz puro,
em que me torturo.
Preciso pular o muro!
Se ser amoral é imoral,
e ser moral é normal,
me faça despir do normal,
para ser imoral!
Tio do pijama...
Dedico este post a um personagem real: o "tio do pijama", como o apelidam a maioria das pessoas, ou, enfim: Jader, seu verdadeiro nome.
Jader é um funcionário do TRT aqui de SP, onde também trabalho. Atualmente lotado no setor de distribuição de correspondências. Função esta, aliás, bem burocrática, até mesmo para um órgão público... rs... Nem poderia ser diferente: infelizmente, até na carreira pública, o slogan de uma campanha mais antiga da Sprite: "imagem é tudo", tem tudo a ver.
Jader não é uma pessoa que passa despercebida... Logo nos meus primeiros dias de tribunal, eu já notei aquela figura "exótica": vestido dos pés à cabeça de pijama (que ele, depois entendi, insiste em denominar como "conjunto"), geralmente de cetim, seda ou, enfim, algum outro tecido que seja brilhante e confortável, ele anda, de um lado para o outro, entregando as correspondências recebidas para os respectivos destinatários. Sapato (geralmente aquelas sandálias "crocs", super na moda) e óculos e relógio... tudo combinando com a cor do dia... sempre em um visual monocromático.
De início, ele era meio calado, reservado... Aos poucos, fui conseguindo puxar conversa... Hoje somos amigos. No início, devo confessar, achava o cara meio maluco... Querendo ou não julgamos as pessoas pela aparência... e escrevo por ora esse texto exatamente para dizer como isso é horrível e insensato... Com o tempo aquela figura "exótica" (mero eufemismo de "louco" mesmo) foi-se tornando familiar... e cada vez mais lúcida... Certo dia, Jader me disse, como que num bordão que sempre repete: "se é para ser louco, não vamos ser pela metade"... Sabe que ele tem toda a razão?! Depois de ouvir e digerir esse conceito, percebi que o louco sou eu, não ele!
Enfim... Jader se veste assim há anos... Já deu entrevista no Jô Soares e no "Fantástico", inclusive. Compra os tecidos na Augusta e tem uma costureira de confiança que confecciona os conjuntos. As armações combinando, bem como o relógio e as sandálias, são todos adquiridos na 25 de março... Tem mais de 200 modelos no seu armário. Tudo começou há alguns anos quando, uma chefe sua disse que ele era "muito mulambento"... Para sair do rótulo "mulambento", passou a se inspirar no visual dos "conjuntos", com calça e camisa combinando... no que surgiu, então, com seu toque pessoal, os tais "pijamas"... com os quais ele faz tudo em sua vida diária, menos dormir... rs... E assim encontramos Jader nos corredores do TRT diariamente, sempre com um modelito mais original que o outro...
A lição,pois, é a seguinte: "se é pra ser louco, não vamos ser pela metade"... ..."se é pra viver, não vamos viver pela metade"... ..."se é pra ser original, não vamos sê-lo pela metade"! A vida é uma só... e cada personalidade é única. Por que não passamos a julgar menos os outros e a aceitá-los mais?! Por que não vivemos mais (inclusive intensamente) nossas vidas - e aqui devo incluir a questão de respeitarmos nossas vontades próprias e visão de mundo?! Por que ainda, numa era em que se exalta o individualismo, não aceitamos as diferenças quando elas se esvaem para outros aspectos da vida além do consumo desenfreado?! Por que demoramos para aceitar o outro como ele realmente é?! Pura tolice o preconceito!!! Graças a ele nos fechamos a visões pequenas e claustrofóbicas de mundo e nos limitamos a muito pouco... Parafraseando Fernando Pessoa, porém, digo: "navegar é preciso"... Sejamos originais, sem medo de sermos felizes!!!! Essa é a lição do Jader... Se veste como quer e não tá nem aí pro que pensam dele... Jader, obrigado!
IMAGEM NÃO É TUDO... PENSAMENTO LIVRE, SIM, É TUDO!
Jader é um funcionário do TRT aqui de SP, onde também trabalho. Atualmente lotado no setor de distribuição de correspondências. Função esta, aliás, bem burocrática, até mesmo para um órgão público... rs... Nem poderia ser diferente: infelizmente, até na carreira pública, o slogan de uma campanha mais antiga da Sprite: "imagem é tudo", tem tudo a ver.
Jader não é uma pessoa que passa despercebida... Logo nos meus primeiros dias de tribunal, eu já notei aquela figura "exótica": vestido dos pés à cabeça de pijama (que ele, depois entendi, insiste em denominar como "conjunto"), geralmente de cetim, seda ou, enfim, algum outro tecido que seja brilhante e confortável, ele anda, de um lado para o outro, entregando as correspondências recebidas para os respectivos destinatários. Sapato (geralmente aquelas sandálias "crocs", super na moda) e óculos e relógio... tudo combinando com a cor do dia... sempre em um visual monocromático.
De início, ele era meio calado, reservado... Aos poucos, fui conseguindo puxar conversa... Hoje somos amigos. No início, devo confessar, achava o cara meio maluco... Querendo ou não julgamos as pessoas pela aparência... e escrevo por ora esse texto exatamente para dizer como isso é horrível e insensato... Com o tempo aquela figura "exótica" (mero eufemismo de "louco" mesmo) foi-se tornando familiar... e cada vez mais lúcida... Certo dia, Jader me disse, como que num bordão que sempre repete: "se é para ser louco, não vamos ser pela metade"... Sabe que ele tem toda a razão?! Depois de ouvir e digerir esse conceito, percebi que o louco sou eu, não ele!
Enfim... Jader se veste assim há anos... Já deu entrevista no Jô Soares e no "Fantástico", inclusive. Compra os tecidos na Augusta e tem uma costureira de confiança que confecciona os conjuntos. As armações combinando, bem como o relógio e as sandálias, são todos adquiridos na 25 de março... Tem mais de 200 modelos no seu armário. Tudo começou há alguns anos quando, uma chefe sua disse que ele era "muito mulambento"... Para sair do rótulo "mulambento", passou a se inspirar no visual dos "conjuntos", com calça e camisa combinando... no que surgiu, então, com seu toque pessoal, os tais "pijamas"... com os quais ele faz tudo em sua vida diária, menos dormir... rs... E assim encontramos Jader nos corredores do TRT diariamente, sempre com um modelito mais original que o outro...
A lição,pois, é a seguinte: "se é pra ser louco, não vamos ser pela metade"... ..."se é pra viver, não vamos viver pela metade"... ..."se é pra ser original, não vamos sê-lo pela metade"! A vida é uma só... e cada personalidade é única. Por que não passamos a julgar menos os outros e a aceitá-los mais?! Por que não vivemos mais (inclusive intensamente) nossas vidas - e aqui devo incluir a questão de respeitarmos nossas vontades próprias e visão de mundo?! Por que ainda, numa era em que se exalta o individualismo, não aceitamos as diferenças quando elas se esvaem para outros aspectos da vida além do consumo desenfreado?! Por que demoramos para aceitar o outro como ele realmente é?! Pura tolice o preconceito!!! Graças a ele nos fechamos a visões pequenas e claustrofóbicas de mundo e nos limitamos a muito pouco... Parafraseando Fernando Pessoa, porém, digo: "navegar é preciso"... Sejamos originais, sem medo de sermos felizes!!!! Essa é a lição do Jader... Se veste como quer e não tá nem aí pro que pensam dele... Jader, obrigado!
IMAGEM NÃO É TUDO... PENSAMENTO LIVRE, SIM, É TUDO!
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
Sobre ciganos e polvos...
Querido leitor, hoje começo com uma narrativa e termino com uma conclusão nada feliz.
Sou leitor de "Veja" desde os onze anos de idade. Como tenho 33, logo se conclui que passei 2/3 da minha vida lendo a tal revista. Meu pai a apresentou. Agradeço a ele, e muito! De fato, por muitos anos, a "Veja" foi um bom referencial cultural e educacional. Como a maioria dos brasileiros, de certa forma - e aqui faço uma paráfrase a um amigo meu - fui educado também pela mídia. Graças à editora Abril aperfeiçoei meus conhecimentos de português e idéias.
No entanto, a gente cresce... e amadurece! E algumas coisas, com o tempo, não nos servem mais. Ou porque mudamos ou porque aquilo que nos prestava fica obsoleto ou, talvez, as duas coisas... Infelizmente, no caso de "Veja", percebo que não fui eu que mudei radicalmente ou fiquei "oldfashioned"... De fato, numa visão nua e crua, Veja ficou velha demais para o Brasil e (perigosa) para a democracia!
Já vem de longa data esse processo de esclerose! Mas ultimamente tem atingido proporções insustentáveis... E nem me refiro às sucessivas reportagens (de capa), às vésperas de outubro, fazendo alusão a "polvos" e "lulas" e "Dilmas" - todos, segundo o periódico, animais com muitos tentáculos... rs... Quero apenas protestar, neste texto, contra uma apologia ao nazismo, feita na última edição da revista, mais precisamente na reportagem da página 90, Ciganos de volta ao lar, da edição de 22.09.2010.
O subtítulo da matéria em referência, que passo a transcrever: Sarkozy acelera a política de devolver à Bulgária e à Romênia os cidadãos exportados para esses países não é o mais grave, embora, devamos ressaltar, caro leitor, que pessoas jamais podem ser exportadas, visto que apenas coisas o são! Mas sim sua conclusão, sem, claro, mencionar os entrementes. No final da página, chega-se à ideia genial: A hipocrisia da discussão impede que se enxergue que Bulgária e Romênia, valendo-se do fato de serem países-membros da União Européia, colocam passaportes comunitários nas mãos de ciganos e proativamente exportam (olha o verbo de coisificação do ser humano aí de novo!!!) principalmente, para França e Itália - cujos habitantes e seus políticos ficam, então, com a pecha de xenófobos.
Pois é: para variar, a matéria é tendenciosa! Tenta-se mitigar a polêmica ferrenha discutida na Europa, em grande parte contrária à "exportação de gente". Nem poderia ser diferente: os ciganos, sejam eles romenos, búlgaros ou - em muitos casos, franceses ou italianos - são cidadãos da União Européia e, em assim sendo, podem viver, dentro do território da União Européia, no lugar que quiserem, do jeito que bem entenderem! São pessoas dotadas de dignidade humana - Sarkozy, lembra-se de Kant?! - e não coisas, objetos e meios de determinados fins políticos execráveis. Apoiar tal atitude seria o mesmo que reviver o nazismo quando, naqueles trágicos tempos, vários ciganos, juntamente com judeus e homossexuais, foram exterminados, exatamente por serem destituídos de suas respectivas dignidades em decorrência de um sistema político insidioso, baseado na desinformação da população e da neurose coletiva que dela se originou.
Enfim: Veja, apoiando deslavadamente essa atitude do governo francês, sinceramente, para mim, passou longe de qualquer limite de lucidez! Vivemos uma época de cerceamento de liberdades, como já disse aqui. No entanto, por mais paradoxal que seja, essa limitação vem da imprensa, da "grande mídia", que fica mais e mais sensacionalista à medida em que perde leitores e deixa de exercer seu fim: informar para a democracia! Não apoio nazistas, nem Lenis Riefenstahls. Jamais serei conivente com tamanha barbaridade e covardia! Por isso, numa triste (e feliz) conclusão: deixo de ler a Veja, após 22 anos. Tchau, sem saudades pra você!
PS: meu pai deixou de ler o periódico acima há muito mais tempo. Parabéns, pai!
Sou leitor de "Veja" desde os onze anos de idade. Como tenho 33, logo se conclui que passei 2/3 da minha vida lendo a tal revista. Meu pai a apresentou. Agradeço a ele, e muito! De fato, por muitos anos, a "Veja" foi um bom referencial cultural e educacional. Como a maioria dos brasileiros, de certa forma - e aqui faço uma paráfrase a um amigo meu - fui educado também pela mídia. Graças à editora Abril aperfeiçoei meus conhecimentos de português e idéias.
No entanto, a gente cresce... e amadurece! E algumas coisas, com o tempo, não nos servem mais. Ou porque mudamos ou porque aquilo que nos prestava fica obsoleto ou, talvez, as duas coisas... Infelizmente, no caso de "Veja", percebo que não fui eu que mudei radicalmente ou fiquei "oldfashioned"... De fato, numa visão nua e crua, Veja ficou velha demais para o Brasil e (perigosa) para a democracia!
Já vem de longa data esse processo de esclerose! Mas ultimamente tem atingido proporções insustentáveis... E nem me refiro às sucessivas reportagens (de capa), às vésperas de outubro, fazendo alusão a "polvos" e "lulas" e "Dilmas" - todos, segundo o periódico, animais com muitos tentáculos... rs... Quero apenas protestar, neste texto, contra uma apologia ao nazismo, feita na última edição da revista, mais precisamente na reportagem da página 90, Ciganos de volta ao lar, da edição de 22.09.2010.
O subtítulo da matéria em referência, que passo a transcrever: Sarkozy acelera a política de devolver à Bulgária e à Romênia os cidadãos exportados para esses países não é o mais grave, embora, devamos ressaltar, caro leitor, que pessoas jamais podem ser exportadas, visto que apenas coisas o são! Mas sim sua conclusão, sem, claro, mencionar os entrementes. No final da página, chega-se à ideia genial: A hipocrisia da discussão impede que se enxergue que Bulgária e Romênia, valendo-se do fato de serem países-membros da União Européia, colocam passaportes comunitários nas mãos de ciganos e proativamente exportam (olha o verbo de coisificação do ser humano aí de novo!!!) principalmente, para França e Itália - cujos habitantes e seus políticos ficam, então, com a pecha de xenófobos.
Pois é: para variar, a matéria é tendenciosa! Tenta-se mitigar a polêmica ferrenha discutida na Europa, em grande parte contrária à "exportação de gente". Nem poderia ser diferente: os ciganos, sejam eles romenos, búlgaros ou - em muitos casos, franceses ou italianos - são cidadãos da União Européia e, em assim sendo, podem viver, dentro do território da União Européia, no lugar que quiserem, do jeito que bem entenderem! São pessoas dotadas de dignidade humana - Sarkozy, lembra-se de Kant?! - e não coisas, objetos e meios de determinados fins políticos execráveis. Apoiar tal atitude seria o mesmo que reviver o nazismo quando, naqueles trágicos tempos, vários ciganos, juntamente com judeus e homossexuais, foram exterminados, exatamente por serem destituídos de suas respectivas dignidades em decorrência de um sistema político insidioso, baseado na desinformação da população e da neurose coletiva que dela se originou.
Enfim: Veja, apoiando deslavadamente essa atitude do governo francês, sinceramente, para mim, passou longe de qualquer limite de lucidez! Vivemos uma época de cerceamento de liberdades, como já disse aqui. No entanto, por mais paradoxal que seja, essa limitação vem da imprensa, da "grande mídia", que fica mais e mais sensacionalista à medida em que perde leitores e deixa de exercer seu fim: informar para a democracia! Não apoio nazistas, nem Lenis Riefenstahls. Jamais serei conivente com tamanha barbaridade e covardia! Por isso, numa triste (e feliz) conclusão: deixo de ler a Veja, após 22 anos. Tchau, sem saudades pra você!
PS: meu pai deixou de ler o periódico acima há muito mais tempo. Parabéns, pai!
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Ser frugal: ser livre!!!
Estava fazendo um balanço da minha vida, sobretudo financeira, nestes dias... Como a gente joga dinheiro no lixo (pelo menos eu...)!!!! Será que você nunca chegou a essa conclusão, caro leitor? São tantas coisas compradas sem necessidade... obrigações contraídas por mero impulso... geralmente na base do cartão de crédito (tenho dois, já tive três e pretendo me livrar de mais um em breve, quiçá dos dois remanescentes)...e, quando a gente se dá conta: boooommmm!!!!! O orçamento do mês, e do seguinte... quem sabe até o 13º e a restituição do imposto de renda... já foram pro espaço!!!! Pois é... nestas horas eu penso: ser frugal é libertador! Afinal... é legal guardar dinheiro (mas pra isso, ele precisa sobrar primeiro!!!)... e também é ótimo estar na moda: naquela do "consumo responsável"!
Consumir exageradamente, hoje em dia, além de financeiramente temerário, é lesivo ao meio-ambiente. Imagine quanto de água não é utilizado para fabricar um tenis, para levar à nossa mesa um bife suculento... E o petróleo gasto com combústível para o frete de nossas bugigangas? E os recursos necessários para a reciclagem de todo o lixo que produzimos com esse consumo insano?! Sem contar que até as roupas "vintage" - aquelas de brechó, meio usadas - estão mais na moda do que nunca... Por que será? Acho que a onda do consumo consciente tem muito a ver com esse repentino espírito retrô...
Bom... como se tudo isso já não bastasse: o que é realmente bom custa (muito) caro... pela hora da morte, pra ser mais exato! Um apartamento legal, em um bairro bacana de São Paulo, por exemplo, demanda dinheiro para uma vida toda. Ou seja: atualmente, quer morar bem em uma cidade grande? Guarde dinheiro... Quer comprar um carro bacana, confortável? Dá-lhe grana!!!! Mas, lógico, sem esquecer da onda do consumo responsável... que envolve, claaaaro, preocupação com o meio-ambiente, porsupuesto!
Mas: mais importante que responsabilidade financeira ou ambiental ... ...ou que "estar na moda", ser "vintage" ou ser chique, é ser livre! A pessoa que não se prende tanto ao dinheiro, como um obeso dependente de comida ou um alcóolatra da bebida, consegue planejar sua vida com muito mais leveza e sabedoria... Afinal: é muito chato pensar em dinheiro! Eu, pelo menos, de-tes-to!!!! E em dívidas é ainda mais chato... pois, além do dinheiro, você matuta sobre a falta e necessidade dele! Por isso que não ser consumista é a melhor coisa que podemos aprender... E vamos aproveitar que, enquanto antigamente as pessoas "gastavam os tubos" para ser "chiques" ou "in", hoje, literalmente: "less is more"...
Consumir exageradamente, hoje em dia, além de financeiramente temerário, é lesivo ao meio-ambiente. Imagine quanto de água não é utilizado para fabricar um tenis, para levar à nossa mesa um bife suculento... E o petróleo gasto com combústível para o frete de nossas bugigangas? E os recursos necessários para a reciclagem de todo o lixo que produzimos com esse consumo insano?! Sem contar que até as roupas "vintage" - aquelas de brechó, meio usadas - estão mais na moda do que nunca... Por que será? Acho que a onda do consumo consciente tem muito a ver com esse repentino espírito retrô...
Bom... como se tudo isso já não bastasse: o que é realmente bom custa (muito) caro... pela hora da morte, pra ser mais exato! Um apartamento legal, em um bairro bacana de São Paulo, por exemplo, demanda dinheiro para uma vida toda. Ou seja: atualmente, quer morar bem em uma cidade grande? Guarde dinheiro... Quer comprar um carro bacana, confortável? Dá-lhe grana!!!! Mas, lógico, sem esquecer da onda do consumo responsável... que envolve, claaaaro, preocupação com o meio-ambiente, porsupuesto!
Mas: mais importante que responsabilidade financeira ou ambiental ... ...ou que "estar na moda", ser "vintage" ou ser chique, é ser livre! A pessoa que não se prende tanto ao dinheiro, como um obeso dependente de comida ou um alcóolatra da bebida, consegue planejar sua vida com muito mais leveza e sabedoria... Afinal: é muito chato pensar em dinheiro! Eu, pelo menos, de-tes-to!!!! E em dívidas é ainda mais chato... pois, além do dinheiro, você matuta sobre a falta e necessidade dele! Por isso que não ser consumista é a melhor coisa que podemos aprender... E vamos aproveitar que, enquanto antigamente as pessoas "gastavam os tubos" para ser "chiques" ou "in", hoje, literalmente: "less is more"...
sábado, 18 de setembro de 2010
Em tempos de cerceamento de liberdades...
...nada melhor que transcrever a seguinte letra de Charly García, cantada pela majestosa Mercedes Sosa:
Inconsciente Colectivo
Nace una flor
Todos los días sale el sol
de vez en cuando escuchas aquella voz
como de pan
gustosa de cantar
en los alleros de la mente
con las chincharras
pero a la vez
existe un transformador
que te consume lo mejor que tenés
te tira atrás
te pide más y más
y llega un punto en que no querés
mama la libertad
siempre la llevarás
dentro del corazón
te pueden corromper
te puedes olvidar
pero ella siempre está
ayer soñé
con los hambrientos, los locos,
los que se fueron, los que están
en prisión
hoy desperté cantando esta canción
que ya fué escrita hace un tiempo atrás
y es necesario cantar de nuevo
una vez mas...
Não apenas uma, mas duas, três... infinitas vezes...
Inconsciente Colectivo
Nace una flor
Todos los días sale el sol
de vez en cuando escuchas aquella voz
como de pan
gustosa de cantar
en los alleros de la mente
con las chincharras
pero a la vez
existe un transformador
que te consume lo mejor que tenés
te tira atrás
te pide más y más
y llega un punto en que no querés
mama la libertad
siempre la llevarás
dentro del corazón
te pueden corromper
te puedes olvidar
pero ella siempre está
ayer soñé
con los hambrientos, los locos,
los que se fueron, los que están
en prisión
hoy desperté cantando esta canción
que ya fué escrita hace un tiempo atrás
y es necesario cantar de nuevo
una vez mas...
Não apenas uma, mas duas, três... infinitas vezes...
Escândalos, Baixarias e... Eleições Presidenciais!!!
Nestas últimas duas semanas não tem sido muito fácil a agenda dos principais candidatos à presidência da república no Brasil, bem como a rotina da imprensa (e de seus leitores)... Em especial para aqueles que, meio cansados, meio atordoados, tentam acompanhar os fatos... ou melhor: as narrativas dos fatos.
A revista "Veja", dado o caráter de panfleto da oposição que tem assumido nos últimos anos, praticamente utilizou a mesma capa, por duas semanas seguidas, para definir o atual partido governista como "polvo", naquele sentido de que o PT, na verdade, tem um projeto de poder, e não um projeto de governo, de democracia.
As cores das capas da revista (preto em uma semana e vermelho na seguinte) também dizem muita coisa, subliminarmente: enfim... estaríamos, segundo a imprensa, vivendo dias negros, sob o risco de entrarmos em uma ditadura vermelha...
A pseudoindignação dos "amigos" de Veronica Serra na primeira semana. Na segunda: os escândalos de Erenice Guerra, recém ex-ministra da Casa Civil, no lugar da candidata Dilma Rousseff desde que esta iniciou sua campanha pelo Planalto.
"Aparelhamento de Estado", "Projeto de Poder"... Será que um governo que pretende, pura e simplesmente, se perpetuar no poder... teria melhorado tanto assim o nível de vida dos brasileiros... principalmente daqueles mais desvalidos? É fato que o governo Lula tirou milhões de brasileiros da linha de pobreza, seja com programas sociais como o "bolsa família" ou o "fome zero", seja por meio de políticas de criação de empregos (públicos e privados, diga-se de passagem), que fez com que nosso país, atualmente, apresentasse taxas de desocupação dignas de causar inveja em países da Europa e Estados Unidos. O rendimento real médio do trabalhador, também, teve um grande incremento nos últimos anos.
Pesquisas recentes mostram que, mesmo com toda a grande imprensa detonando o atual governo e sua candidata à sucessão, a popularidade de Dilma (também minha candidata, com certeza!) só vem crescendo... Em algumas pesquisas ela chega a ter 60% dos votos válidos, o que decidiria a eleição - em seu favor - no primeiro turno!
O que a imprensa brasileira (lacerdista, que injustamente acusa o atual governo de stalinista) se esquece é que a economia "nunca antes nesse país" andou tão bem, obrigado... E, mais: ao contrário da época do "milagre econômico", nos anos 70... o bolo, hoje, está sendo dividido ao mesmo tempo em que cresce, com redução das desigualdades sociais, só para ressaltar...
Enfim: se há algo em que não se pode confiar, hoje, no Brasil, é na imprensa. Não no Governo!
A revista "Veja", dado o caráter de panfleto da oposição que tem assumido nos últimos anos, praticamente utilizou a mesma capa, por duas semanas seguidas, para definir o atual partido governista como "polvo", naquele sentido de que o PT, na verdade, tem um projeto de poder, e não um projeto de governo, de democracia.
As cores das capas da revista (preto em uma semana e vermelho na seguinte) também dizem muita coisa, subliminarmente: enfim... estaríamos, segundo a imprensa, vivendo dias negros, sob o risco de entrarmos em uma ditadura vermelha...
A pseudoindignação dos "amigos" de Veronica Serra na primeira semana. Na segunda: os escândalos de Erenice Guerra, recém ex-ministra da Casa Civil, no lugar da candidata Dilma Rousseff desde que esta iniciou sua campanha pelo Planalto.
"Aparelhamento de Estado", "Projeto de Poder"... Será que um governo que pretende, pura e simplesmente, se perpetuar no poder... teria melhorado tanto assim o nível de vida dos brasileiros... principalmente daqueles mais desvalidos? É fato que o governo Lula tirou milhões de brasileiros da linha de pobreza, seja com programas sociais como o "bolsa família" ou o "fome zero", seja por meio de políticas de criação de empregos (públicos e privados, diga-se de passagem), que fez com que nosso país, atualmente, apresentasse taxas de desocupação dignas de causar inveja em países da Europa e Estados Unidos. O rendimento real médio do trabalhador, também, teve um grande incremento nos últimos anos.
Pesquisas recentes mostram que, mesmo com toda a grande imprensa detonando o atual governo e sua candidata à sucessão, a popularidade de Dilma (também minha candidata, com certeza!) só vem crescendo... Em algumas pesquisas ela chega a ter 60% dos votos válidos, o que decidiria a eleição - em seu favor - no primeiro turno!
O que a imprensa brasileira (lacerdista, que injustamente acusa o atual governo de stalinista) se esquece é que a economia "nunca antes nesse país" andou tão bem, obrigado... E, mais: ao contrário da época do "milagre econômico", nos anos 70... o bolo, hoje, está sendo dividido ao mesmo tempo em que cresce, com redução das desigualdades sociais, só para ressaltar...
Enfim: se há algo em que não se pode confiar, hoje, no Brasil, é na imprensa. Não no Governo!
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Saudade...
Isso tudo tem a ver com a foto de uma pessoa muito especial para mim...
Uma outra pessoa assim, tão importante quanto - que espero leia este post - colocou, em seu facebook, recentemente, uma foto lindíssima... Ela e sua mãe... Queridas! Juntas! Felizes...
A filha, sempre mais séria que a mãe... esta sorridente... Um sorriso austero, verdade, porém sincero e cheio de humor e classe... Peculiar! Melhor: singular!
É nesses flashes de reflexão que percebemos como cada um é único... E como essa "unicidade" (existe essa palavra?!) nos marca, a todos...
Um olhar, um sorriso, um pedaço de papel - hoje nem mais papel, mas sim um punhado de pixels... - que, na verdade, sintetizam todo um ser, uma expressão, uma alma...
Uma alma que jamais se apaga... Não pelos bytes e pixels encravados com fragmentos seus... mas sim pelo sorriso e olhar singulares... dos quais jamais olvidaremos...
A mãe daquela foto, infelizmente, não está mais entre nós... Quer dizer, está sim!!!!! Está vivíssima, radiante, se quer saber... mas ela está nos nossos corações e nas nossas memórias, enquanto vivermos!!!!
Nessas horas não dá para deixar de relembrar o conceito-clichê de transcendência de Sartre e verificar que ele é real... Realmente, há pessoas que transcendem... Pena que percebemos isso, na pele e no fundo da alma, apenas com a dor da despedida... que, pelo menos em um breve consolo, podemos dizer que, como tudo, não durará para sempre...
Marta, você é transcendental... E será enquanto nós vivermos e, assim, viver em nossas almas... Um grande beijo, que lanço em meu peito, pois é em um dos muitos lugares onde você sempre estará no meio de nós.
Uma outra pessoa assim, tão importante quanto - que espero leia este post - colocou, em seu facebook, recentemente, uma foto lindíssima... Ela e sua mãe... Queridas! Juntas! Felizes...
A filha, sempre mais séria que a mãe... esta sorridente... Um sorriso austero, verdade, porém sincero e cheio de humor e classe... Peculiar! Melhor: singular!
É nesses flashes de reflexão que percebemos como cada um é único... E como essa "unicidade" (existe essa palavra?!) nos marca, a todos...
Um olhar, um sorriso, um pedaço de papel - hoje nem mais papel, mas sim um punhado de pixels... - que, na verdade, sintetizam todo um ser, uma expressão, uma alma...
Uma alma que jamais se apaga... Não pelos bytes e pixels encravados com fragmentos seus... mas sim pelo sorriso e olhar singulares... dos quais jamais olvidaremos...
A mãe daquela foto, infelizmente, não está mais entre nós... Quer dizer, está sim!!!!! Está vivíssima, radiante, se quer saber... mas ela está nos nossos corações e nas nossas memórias, enquanto vivermos!!!!
Nessas horas não dá para deixar de relembrar o conceito-clichê de transcendência de Sartre e verificar que ele é real... Realmente, há pessoas que transcendem... Pena que percebemos isso, na pele e no fundo da alma, apenas com a dor da despedida... que, pelo menos em um breve consolo, podemos dizer que, como tudo, não durará para sempre...
Marta, você é transcendental... E será enquanto nós vivermos e, assim, viver em nossas almas... Um grande beijo, que lanço em meu peito, pois é em um dos muitos lugares onde você sempre estará no meio de nós.
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Viajar...
Véspera de final de semana... Final de semana em que vou viajar - ou melhor, passear um pouquinho... rs...
Nada de mais... Interior de SP, parque aquático... almoço típico no domingo: porco no rolete... hehehehehehe... Isso porque preciso perder peso! Calma, Sonia (Sonia é minha nutricionista): prometo comer bem pouco... Até porque não gosto tanto assim de porco no rolete... rs... Que nada! Esquece! Tudo mentira... Claro que adoooooroooo porco e qualquer outro tipo de carne... Se dissesse o contrário estaria mentindo!!!!!
Mas tudo isso para perguntar a você, caro leitor: "O que é ser viajado?!"
Eu particularmente adoro viajar, passear, seja lá que verbo você queira mencionar... Mas a palavra "viajado" guarda muita semelhança com o adjetivo "culto"... Mas será que somente as pessoas cultas seriam viajadas? Ou as viajadas necessariamente seriam cultas? Será que aquele que coleciona álbuns tirados em pacotões turísticos, à la CVC, pode ser considerado "viajado"? E aquele que roda o mundo - ou algumas poucas cidades, no Brasil ou exterior - mas se hospeda em albergue (o que eu, particularmente, acho uma boa opção, em especial em grandes cidades...) também pode - ou deve - ser assim considerado: "culto e/ou viajado"?
Já tive a absurda ilusão de querer conhecer, senão todos os lugares, pelo menos "os principais" do mundo (não me pergunte o que isso significa, pois o que pode ser fundamental para mim, para você pode ser totalmente dispensável!)... Desencanei! E outra: viajar pra lá e pra cá, sem realmente curtir a viagem é, para mim, o mesmo - ou até pior - que assistir ao Travel Channel...
Já ouvi pessoas dizerem que habitantes de grandes cidades, como Nova York, Londres - e até mesmo SP - seriam, "por natureza" pessoas viajadas... Em geral, pessoas assim definem viajado como "não provinciano"... Sabe que eu gostei desse conceito também?! Realmente, ser alguém "do mundo" é exatamente isso: não pensar pequeno... tentar "ser mais macro", mais "openminded"... Concorda?
Então daí eu cheguei à brilhante conclusão: querer ser "viajado", aparentando "cultura, sofisticação & cia." é uma das ambições mais provincianas que uma pessoa pode ter... Além de demasiado arrogante! Afinal, querer "conhecer todos ou, enfim, ao menos os 'principais' lugares" deste nosso vasto mundo, pessoalmente, é tarefa das mais impossíveis... Somente sendo onipresente para, em uma vida de uns, digamos, 60, 70 anos com saúde para visitar tudo isso in loco.
Além do mais, as pessoas, em média - média esta dos privilegiados, na verdade - têm apenas 30 dias por ano para poder tirar férias, relaxar e "viajar", no sentido mais tradicional da palavra... Então... a palavra de ordem é, na minha humilde opinião: "Curta, porque a vida é curta!". Quer ficar sem fazer nada em Jericoacoara um mês? Se você pode, caro amigo, faça! Quer ir 50 vezes durante a sua vida para Paris, Buenos Aires? Aproveite!!! Quer conhecer todos os museus de SP? Todas as igrejas da Itália? Ir todo santo ano para aquele mesmo hotel-fazenda naquela - essa mesmo -cidadezinha do interior que é a sua cara? Vá! Deixe as grandes pretensões de lado, ao menos nesse quesito... Viajar é, sobretudo, mais uma questão de espírito aberto e conforto espiritual que outra coisa...
A respeito... Ler pode ser uma maravilhosa viagem... Assim como pensar, filosofar... E daí, nada melhor que um retiro espiritual em um lugar nada turístico... Ou quem sabe você não prefira fazer aquele pacotão de uma semana na Disney?! Também tá valendo... O que importa é se conhecer e, enfim... relaxar... sem muita pressa ou meta... Isso é o que chamo de "savoir vivre", coisa nada provinciana em nossos agitados e consumistas tempos.
Nada de mais... Interior de SP, parque aquático... almoço típico no domingo: porco no rolete... hehehehehehe... Isso porque preciso perder peso! Calma, Sonia (Sonia é minha nutricionista): prometo comer bem pouco... Até porque não gosto tanto assim de porco no rolete... rs... Que nada! Esquece! Tudo mentira... Claro que adoooooroooo porco e qualquer outro tipo de carne... Se dissesse o contrário estaria mentindo!!!!!
Mas tudo isso para perguntar a você, caro leitor: "O que é ser viajado?!"
Eu particularmente adoro viajar, passear, seja lá que verbo você queira mencionar... Mas a palavra "viajado" guarda muita semelhança com o adjetivo "culto"... Mas será que somente as pessoas cultas seriam viajadas? Ou as viajadas necessariamente seriam cultas? Será que aquele que coleciona álbuns tirados em pacotões turísticos, à la CVC, pode ser considerado "viajado"? E aquele que roda o mundo - ou algumas poucas cidades, no Brasil ou exterior - mas se hospeda em albergue (o que eu, particularmente, acho uma boa opção, em especial em grandes cidades...) também pode - ou deve - ser assim considerado: "culto e/ou viajado"?
Já tive a absurda ilusão de querer conhecer, senão todos os lugares, pelo menos "os principais" do mundo (não me pergunte o que isso significa, pois o que pode ser fundamental para mim, para você pode ser totalmente dispensável!)... Desencanei! E outra: viajar pra lá e pra cá, sem realmente curtir a viagem é, para mim, o mesmo - ou até pior - que assistir ao Travel Channel...
Já ouvi pessoas dizerem que habitantes de grandes cidades, como Nova York, Londres - e até mesmo SP - seriam, "por natureza" pessoas viajadas... Em geral, pessoas assim definem viajado como "não provinciano"... Sabe que eu gostei desse conceito também?! Realmente, ser alguém "do mundo" é exatamente isso: não pensar pequeno... tentar "ser mais macro", mais "openminded"... Concorda?
Então daí eu cheguei à brilhante conclusão: querer ser "viajado", aparentando "cultura, sofisticação & cia." é uma das ambições mais provincianas que uma pessoa pode ter... Além de demasiado arrogante! Afinal, querer "conhecer todos ou, enfim, ao menos os 'principais' lugares" deste nosso vasto mundo, pessoalmente, é tarefa das mais impossíveis... Somente sendo onipresente para, em uma vida de uns, digamos, 60, 70 anos com saúde para visitar tudo isso in loco.
Além do mais, as pessoas, em média - média esta dos privilegiados, na verdade - têm apenas 30 dias por ano para poder tirar férias, relaxar e "viajar", no sentido mais tradicional da palavra... Então... a palavra de ordem é, na minha humilde opinião: "Curta, porque a vida é curta!". Quer ficar sem fazer nada em Jericoacoara um mês? Se você pode, caro amigo, faça! Quer ir 50 vezes durante a sua vida para Paris, Buenos Aires? Aproveite!!! Quer conhecer todos os museus de SP? Todas as igrejas da Itália? Ir todo santo ano para aquele mesmo hotel-fazenda naquela - essa mesmo -cidadezinha do interior que é a sua cara? Vá! Deixe as grandes pretensões de lado, ao menos nesse quesito... Viajar é, sobretudo, mais uma questão de espírito aberto e conforto espiritual que outra coisa...
A respeito... Ler pode ser uma maravilhosa viagem... Assim como pensar, filosofar... E daí, nada melhor que um retiro espiritual em um lugar nada turístico... Ou quem sabe você não prefira fazer aquele pacotão de uma semana na Disney?! Também tá valendo... O que importa é se conhecer e, enfim... relaxar... sem muita pressa ou meta... Isso é o que chamo de "savoir vivre", coisa nada provinciana em nossos agitados e consumistas tempos.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
PSDB e Avon... Muita coisa em comum...
Deu hoje na Folha Online: PSDB inicia campanha pedindo votos de porta em porta... Qualquer semelhança com o "Avon chama", de 50 anos atrás, é "mera coincidência"...
Não que a campanha no tête-a-tête seja, em si, uma coisa desprestigiosa... Muito pelo contrário! O contato entre os candidatos e os eleitores é sempre salutar para a Democracia. Entretanto, o que mais me chama a atenção é que esse "pendor pop", digamos assim, da chapa "Demotucana" chega a menos de um mês da eleição e justamente quando todas as pesquisas de opinião apontam para uma vitória arrasadora de Dilma já no primeiro turno...
E os baixos expedientes eleitorais demotucanos não param por aí. É só abrir os jornais e revistas - todos, na mais perfeita e rara sintonia - para perceber que, se os petistas têm o aparelhamento do Estado, o candidato José Serra e seu vice - qual o nome dele mesmo? Índio alguma coisa, né?! Embora nunca tenha visto índios no Rio de Janeiro... rs... - possuem o aparelhamento do tão malfadado "quarto poder"...
É um tal de "violação de sigilo fiscal" pra lá, de que "Dilma fez a nossa conta de luz ficar mais cara" pra cá, que eu fico até tonto... Tudo bem que política não é esporte (infelizmente)... Os candidatos não entram na disputa pelo simples prazer de competir.... E tão só... Mas pega muito mal não saber perder... É, caro José Serra, parece que agora o jeito é brigar com o Alckmin para disputar o governo do Estado em 2014! Ou quem sabe ser a eminência parda do DEM de Gilberto Kassab em 2012...
Enquanto isso, Marina Silva, essa, coitada, só fala em "desenvolvimento sustentável"... Realmente, muito bonito! Mas parece que a campanha dela não está no mesmo estágio de desenvolvimento sustentável... rs...
A.
Não que a campanha no tête-a-tête seja, em si, uma coisa desprestigiosa... Muito pelo contrário! O contato entre os candidatos e os eleitores é sempre salutar para a Democracia. Entretanto, o que mais me chama a atenção é que esse "pendor pop", digamos assim, da chapa "Demotucana" chega a menos de um mês da eleição e justamente quando todas as pesquisas de opinião apontam para uma vitória arrasadora de Dilma já no primeiro turno...
E os baixos expedientes eleitorais demotucanos não param por aí. É só abrir os jornais e revistas - todos, na mais perfeita e rara sintonia - para perceber que, se os petistas têm o aparelhamento do Estado, o candidato José Serra e seu vice - qual o nome dele mesmo? Índio alguma coisa, né?! Embora nunca tenha visto índios no Rio de Janeiro... rs... - possuem o aparelhamento do tão malfadado "quarto poder"...
É um tal de "violação de sigilo fiscal" pra lá, de que "Dilma fez a nossa conta de luz ficar mais cara" pra cá, que eu fico até tonto... Tudo bem que política não é esporte (infelizmente)... Os candidatos não entram na disputa pelo simples prazer de competir.... E tão só... Mas pega muito mal não saber perder... É, caro José Serra, parece que agora o jeito é brigar com o Alckmin para disputar o governo do Estado em 2014! Ou quem sabe ser a eminência parda do DEM de Gilberto Kassab em 2012...
Enquanto isso, Marina Silva, essa, coitada, só fala em "desenvolvimento sustentável"... Realmente, muito bonito! Mas parece que a campanha dela não está no mesmo estágio de desenvolvimento sustentável... rs...
A.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
Comentários sobre autopsicografia, de Fernando Pessoa
Caro leitor:
Para quem não viu o comentário no blog de minha amiga Bárbara, transcrevo o post que pus, como colaborador, no "Brainstorming" (link no post anterior deste), pois acho que a máxima de Fernando Pessoa, em "Autopsicografia", dá muito pano pra manga, universalmente falando, nos dias atuais.
Segue o texto, ipsis literis... rs...:
"Será que somente os poetas, hoje, são fingidores?
Em uma metalinguagem cibernética, será que todos nós não "virtualizamos" a vida, nesses tempos de orkut, facebook, twitter e msn, em que vivemos grande parte (em alguns casos, a maioria do tempo) dela em frente a uma tela de computador? Hoje, com a tecnologia 3D, seja nos telões de cinema, ou até mesmo em casa, não estaríamos nós vivendo de forma mediata, através de bits, bytes e pixels?!
E até que ponto isso seria realidade - ou fingimento? Infelizmente, muitas pessoas hoje em dia se utilizam - maliciosamente - dessa virtualidade - para muitos, extremamente verdadeira, real - de modo mentiroso, subreptício até... E aqui questiono novamente: somente os poetas são fingidores? Bons tempos os de Fernando Pessoa e seus saudosos heterônimos... Não acha, querido leitor?!
Proponho que toda hipocrisia seja castigada! Saiamos da toca... Usemos da internet e desses sagrados espaços de comunicação para, de fato, nos comunicarmos, nos conhecermos, nos interagirmos... Nada de máscaras, de bloqueios, de ocultação!
Sem fingimentos, pois eles são bonitos apenas na arte... e a vida não necessariamente tem que imitar a arte, ipsis literis."
A.
Para quem não viu o comentário no blog de minha amiga Bárbara, transcrevo o post que pus, como colaborador, no "Brainstorming" (link no post anterior deste), pois acho que a máxima de Fernando Pessoa, em "Autopsicografia", dá muito pano pra manga, universalmente falando, nos dias atuais.
Segue o texto, ipsis literis... rs...:
"Será que somente os poetas, hoje, são fingidores?
Em uma metalinguagem cibernética, será que todos nós não "virtualizamos" a vida, nesses tempos de orkut, facebook, twitter e msn, em que vivemos grande parte (em alguns casos, a maioria do tempo) dela em frente a uma tela de computador? Hoje, com a tecnologia 3D, seja nos telões de cinema, ou até mesmo em casa, não estaríamos nós vivendo de forma mediata, através de bits, bytes e pixels?!
E até que ponto isso seria realidade - ou fingimento? Infelizmente, muitas pessoas hoje em dia se utilizam - maliciosamente - dessa virtualidade - para muitos, extremamente verdadeira, real - de modo mentiroso, subreptício até... E aqui questiono novamente: somente os poetas são fingidores? Bons tempos os de Fernando Pessoa e seus saudosos heterônimos... Não acha, querido leitor?!
Proponho que toda hipocrisia seja castigada! Saiamos da toca... Usemos da internet e desses sagrados espaços de comunicação para, de fato, nos comunicarmos, nos conhecermos, nos interagirmos... Nada de máscaras, de bloqueios, de ocultação!
Sem fingimentos, pois eles são bonitos apenas na arte... e a vida não necessariamente tem que imitar a arte, ipsis literis."
A.
Blog parceiro
Quem quiser acompanhar também, recomendo o blog de uma amiga minha muito especial, inclusive mentalmente...
http://pulsardasveias.blogspot.com/ by Barbara.
http://pulsardasveias.blogspot.com/ by Barbara.
Edição número 01
Olá a todos!
7 de setembro! Feriado nacional... Independência do Brasil... E aqui nasce o "Mente em Pulso"... Pequeno, porém democrático... Pretendo (se não for muito!) transformar esse espaço em algo razoavelmente inteligente e, claro, até em homenagem à data: independente...
Colaboradores, sejam benvindos! O que é publicável aqui? Tudo (desde que respeitada a minha linha editorial... rs... afinal, o dono do blog sou eu... rs...). Posts? Prometo que nenhum será vetado! Afinal... se escrevo, é para prestigiá-lo, caro leitor!
Ainda não sei mexer muito bem nesse negócio, então... operadores de informática (com exceção dos hackers... rs...) sejam mais que benvindos também!
Um abraço! Bom fim de feriadão!!!
A.
7 de setembro! Feriado nacional... Independência do Brasil... E aqui nasce o "Mente em Pulso"... Pequeno, porém democrático... Pretendo (se não for muito!) transformar esse espaço em algo razoavelmente inteligente e, claro, até em homenagem à data: independente...
Colaboradores, sejam benvindos! O que é publicável aqui? Tudo (desde que respeitada a minha linha editorial... rs... afinal, o dono do blog sou eu... rs...). Posts? Prometo que nenhum será vetado! Afinal... se escrevo, é para prestigiá-lo, caro leitor!
Ainda não sei mexer muito bem nesse negócio, então... operadores de informática (com exceção dos hackers... rs...) sejam mais que benvindos também!
Um abraço! Bom fim de feriadão!!!
A.
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